#IS Marry me Stefany? - cáp. 2

Era aula de sociologia. Ao entrar na sala, o professor notou que o tal 'aluno novo' que era tão popular entre ele o resto do corpo de professores finalmente havia dado a cara. Márcio <professor> fez a chamada e em seguida se dirigiu ao centro da sala, chamando atenção de todos os alunos.
-Olha só, finalmente o novato apareceu! Vem aqui, meu querido?
O Cody no mesmo instante ficou corado. Ele timidamente se levantou, olhou pra mim e sorriu. Eu retribui o sorriso e fiz um "joinha".
-Turma, vocês já sabem o que acontece quando tem aluno novo né?
Eu fiquei com pena do guri. Se antes ele já estava corado, naquele momento ele havia virado um pimentão. Digamos que ele estava quase roxo de vergonha. Deus, será que era verdade? Além de lindo, simpático e fofo, ele também era tímido?
A sala inteira começou a ficar agitada, e foi preciso que o professor chamasse nossa atenção.
-Como é seu nome, meu querido?
-Cody. - sorriu
-Prazer, meu nome é Márcio e vou ser teu professor de sociologia  pelos próximos seis meses. Se solta aê garotão. Não precisa ter vergonha. Já sei. -deu um riso cheio de malicia que deixou o guria ainda mais tímido-Tá jogando charme pras meninas né?
Acho que ele estava a ponto de soltar fumaça pelo nariz, então resolvi adiantar logo o processo. Levantei a mão.
-Sim, senhorita Cortéz?[/PRONUNCIA-SE CORTEZ/] - eu não gostava muito do tom de deboche do professor ao direcionar a palavra para mim, mas apenas sorri.
-Cody, porque você mudou de escola?
Pude sentir o alívio nos olhos dele, afinal, quem merecia piada infame 8:00 da manhã?
-Porque minha mãe disse que eu precisava conhecer novas pessoas, que estava socializando apenas com meu violão e minhas palhetas- todos riram- e que estava deixando a vida passar em branco. Então, ela me colocou nesta escola multi-disciplinar, para eu conviver com outras pessoas.
Nesta hora, vários alunos fizeram perguntas e ele foi respondendo uma a uma, ela já estava mais a vontade, se sentindo da família Turam 15-B.
-Você aprendeu a se interessar por música com quantos anos?
-Na verdade, eu acho que desde que nasci. Mas minha primeira canção eu compus com nove.
Para o mundo que eu quero descer! Além de todas as qualidades, ele ainda tocava violão e era compositor? Estava começando a acreditar que tudo o que eu sempre ouvi da minha mãe sobre príncipes encantados era mentira, eles existiam, sim!
-Cody, me desculpa a indiscrição, mas você namora?- essa era exatamente a pergunta que eu estava esperando. Eu sei, havia acabado de sair de um relacionamento, mas com ele era diferente, desde que vi aquele loirinho no meu lugar, eu estava agindo diferente.
-Não, eu não estou namorando. Ninguém me quer- fez uma carinha de cachorro abandonado que fez com que eu tremesse, como assim ninguém te queria cidadão? Próxima piada, por favor!
Me refiz, tive vontade de dizer "eu te quero", porém o máximo que saiu da minha boca foi:
-Como é teu nome inteiro Cody?
-Olha só garoto, acho que a Cortéz se interessou por ti. Que rápida você hein Stef, aliás, você não estava namorando com o Damon?- Como é possível? Que homem mais abusado, ele não tem o mínimo direito de se intrometer na minha vida de tal forma. Senti meu rosto corar e senti também que estava prestes a me acabar em lágrimas como na noite anterior.
Fiz todo o esforço que podia pra não chorar, pois meus olhos já estavam marejando, aquilo soou quase tão cruel quanto as coisas que tive que ouvir daquele idiota do Damon, mas foi inútil. Antes que eu percebesse já estava com o lápis borrado e quase sem voz consegui pronunciar um "licença".
Me levantei e correndo rumei para o banheiro. Não havia ninguém lá, pois é proibido sair da sala no primeiro horário. Estava encostada numa parede espelhada. Eu escorreguei pela mesma e acabei por ficar sentada, abraçada as minhas pernas. Eu mal respirava e deseja a todo instante que me faltasse o ar para sempre que meu óbito estivesse perto.
Já esta aos prantos quando ouvi alguém pronunciar meu nome, alguém com a voz um pouco familiar. Legal, tudo o que eu precisava era de alguém para me ver naquela situação. Continuei ali, quietinha, quase imóvel, tentando fazer o mínimo de barulho possível, e para abafar o som do meu choro, mordi a manda do meu moletom. Mais uma vez eu me senti inútil.
-Stef. Por favor, vem aqui fora. Eu até iria ai dentro, mas eu sou menino e pode dar problemas, não quero causar confusão já no primeiro dia de aula! - Será que eu já tinha morrido e havia chegado no paraíso? Não era possível!
Continuei quieta.
-Por favor Stef! Vem aqui fora! Eu quero conversar cm você, te ajudar. Então é por isso que você ficou toda tristinha quando aquele cara chegou? Ele é seu ex e te fez sofrer? Deixa eu te ajudar, está doendo te ver assim.
-Cody.. Por favor, volte para a sala! Você nem deveria estar aqui...- sinceramente, eu não sei como ele entendeu o que eu disse, pois eu mais soluçava do que falava.
-Eu não volto enquanto não falar com você! Agora a decisão é tua: vai querer ver seu novo amigo encrencado, pois logo alguma inspetora passará por aqui, ou, vai me deixar te ajudar e me contar tudo?
Aquele menino era mesmo um príncipe. Mãe, como você pode me enganar? Príncipes, existem sim! Levantei-me e me olhei no espelho. Estava horrível. Com o nazis vermelho, os olhos vermelhos, e acho que quem não me conhecia pensaria que eu era uma usuária de droga. Lavei o rosto. Sequei. Sai sem graça do banheiro. Ele estava lá, na entrada sentado me esperando.

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Angels... Aqui mais um capitulo pra vocês. Eu espero que vocês realmente estejam gostando. Um beijo para a Grazy (@Cody_Delicia), para a Belle (@OneNinjaPurple) e também para a @Codysedutor143 . E para as novas leitoras, veja o Cap. 1, ali na minha abinha, lembrando que eu sou a Dany, é só clicar no link! Gente, se vocês estão lendo e gostando COMENTE, se odiaram COMENTE TAMBÉM. Sério angels, tenho MUITO MEDO de leitora fantasma. Compareçam! miilbeijinhosnotumtum*